Sunday, October 18, 2009

Relatos do Rio: 16 de outubro

Chove forte. É sexta-feira à noite no Rio de Janeiro. Poucas pessoas trabalham numa sexta à noite no Rio. Mas no Palácio do Itamaraty, o clima é diferente. Quase 200 pessoas reagem quando o embaixador Oto Agripino Maia anuncia que vai limitar o tempo dos oradores a um minuto devido ao adiantado da hora. São 19 horas.
- Assim ficamos prejudicados, reclama
Marco Antonio, que mora na Itália. As outras comissões tiveram seu tempo, por que teremos só um minuto?
- Tudo bem, nós estamos preparados
para passarmos a noite aqui, responde resignado o embaixador.

E assim é feito. Mais de 20 ítens propostos pela última mesa temática – Representação Política – são minuciosamente discutidos e votados. Ninquém tem pressa. Meu celular toca duas vezes: minha irmã quer saber que horas vou para casa. Um amigo liga para saber se saimos para a noite. Susurro “ainda estou trabalhando”. Silêncio espantado do outro lado da linha. Difícil acreditar que alguém trabalhe em uma sexta-feira à noite no Rio.
Mais de duas horas depois, enfim, o Sub-Secretário das Comunidades Brasileiras no Exterior encerra a sessão. Muitos não arredam pé do salão. um ar de tristeza e saudade fica no ar. As pessoas se abraçam e beijam. É a hora do adeus. A maioria só vai se ver ano que vem, se houver outra conferência. Pouco a pouco, as pessoas se encaminham para os ônibus que as levarão de volta ao hotel. Está encerrada a II Conferência das Comunidades Brasileiras no Exterior.

Foram três dias, 30 horas de intensas discussões, 40 páginas de ata, 10 quilos de papel, mais de 60 deliberações, recomendações, decisões. Quais as mais importantes?
Ficou institucionalizado o Conselho Permanente (o decreto está redigido e sendo analisado pela assessoria jurídica da Presidência).
O Conselho Temporário composto por doze representantes das comunidades brasileiras no exterior foi dissolvido após 14 meses e meio.
O novo Conselho terá 16 membros – quatro por cada região – e mais 16 suplentes. A eleição dos seus membros sera feita entre 15 e 31 de maio de 2010, pelo voto direto. Serão eleitores todos os brasileiros e brasileiras maiores de 16 anos e que residam no exterior. Poderão candidatar-se todos as brasileiras(os) que vivam fora do país e na região pela qual se candidatam há pelo menos três anos.

O terceiro dia da Conferência – segundo dia oficial – foi ocupado com as discussões das mesas temáticas: Educação e Cultura; Trabalho, Previdência e Saúde; Serviços Consulares e Regularização Migratória; e Representação Política. Cada uma produziu uma ata de cerca de 10 páginas e uma lista de mais de 20 propostas e recomendações. O texto completo estará no site do portal consular nos próximos dias e poderá sofrer comentários e mais sugestões. Algumas das propostas são específicas. Por exemplo, foi proposto e aceito que a Questão de Gênero seja uma mesa temática independente. O mesmo aconteceu com Serviços Consulares e Regularização Migratória. São assuntos abrangentes demais que requerem atenção especial.

Apesar da tremenda euforia, ao final dos três dias exaustivos e produtivos de conferência ficou um certo gosto de incerteza no ar. Ano que vem, como bem disse o embaixador Oto Agripino Maia, é ano de Copa (do Mundo) e eleições. “Em anos como estes, a agenda do governo fica complicada”.
Será que ele quis dizer que pode não haver conferência ano que vem? Em entrevista exclusiva ao Grupo Mulher Brasileira, na tarde da quinta-feira, dia 15, Oto Maia já levantara esta possibilidade. Pelo sim, pelo não, a maior preocupação de muitos participantes e dos organizadores é com a mudança de governo. Aqui no salão Nobre do Itamaraty, ninquém tem dúvida: só um presidente com a história e o compromisso de Lula daria um passo destes (realizar a conferência). Se ele sair, quem vai garantir os nossos ganhos? Como a advinhar o tumulto na cabeça das pessoas, o embaixador complementou: “Os trabalhos da III Conferência já começaram. Só vamos lutar com mais dificuldades para montar as próximas reuniões”.

É esperar para ver!

Friday, October 16, 2009

Relatos do Rio: 15 de outubro

- Embaixador, qual a sua expectativa para a III Conferência?
- Minha expectativa é que ela aconteça.
- E corre o risco de não acontecer?
- Espero que não. Ano que vem é um ano difícil. Temos eleições.
- O senhor acha que tem alguma chance da conferência não ser institucionalizada?
- O Conselho vai ser institucionalizado. A Conferência não.

Faço cara de surpresa; o embaixador emenda rápido:
- Você conhece alguma conferência que foi institucionalizada?
- Não, mas Lula pode decidir.

O embaixador dá de ombros: “Hum …… só se ele inovar”.
- Lula é um presidente inovador.
-É , isso é verdade…

O diálogo, entre o embaixador Oto Agripino Maia, sub-secretário das Comunidades Brasileiras no Exterior, e eu dá o que pensar. Institucionalizar a Conferência é uma das prioridades do grupo dos Estados Unidos. Existe um consenso de que mudando o governo, o ministro das Relações Exteriores e a administração, quem garante o terreno ganho com a realização da 1ª e da 2ª Conferências vai ser mantido no mesmo nível? Como a ler meu pensamento, o embaixador arremata: “O decreto (que institucionaliza o Conselho dos doze) está no comitê judiciário”.
Na verdade, há quem diga que estava no bolso do Ministro Dulci pela manhã, mas ele teria desistido de apresentá-lo devido a ameaças de discórdia.

São 4 da tarde do segundo dia – o primeiro oficial – da Conferência Brasileiros no Mundo. A manhã foi longa, longuíssima. Quatro horas e meia de discursos. A abertura oficial reuniu a nata da administração Lula, de Luis Dulci, a Celso Amorim, ao senador Eduardo Azeredo, ao senador Cristovam Buarque em video (ele teve de permanecer em Brasilia para uma solenidade pelo Dia dos Professores). Às 9 da manhã o salão nobre do Itamaraty estava superlotado, faltava chão, cadeira e ar.

Mas quando os discursos começaram a se estender e multiplicar – sete oradores – a sala esvaziou bastante. O cafezinho e a água não foram suficientes para afastar a sonolência e o cansaço. Na noite anterior houve duas reuniões e hoje pela manhã o ônibus encostou no hotel às 7:30 da manhã e ninguém almoçou antes das 14 horas.

Depois do almoço, os quatro grupos temáticos que refletem principais reivindicações da ata consolidada, foram separados por sala e começou o que todo mundo queria: um debate e uma mesa redonda. Mas, na verdade, foi mais uma apresentação de assessors do governo brasileiro, seguida de uma sessão de perguntas e respostas.

O tempo mudou dentro e fora do Itamaraty. O sol cedeu lugar as nuvens e as nuvens escureceram a tarde e não demorou nada para cair uma chuva pesada. A primavera carioca ficou com cara de inverno. Até os cisnes imperiais procuraram abrigo debaixo das palmeiras também imperiais. Nas salas de discussão, o clima não era muito melhor, havia uma certa frustração dos participantes de que os temas estivessem sendo discorridos e não discutidos. Sueli Siqueira, professora e pesquisadora, veio de Governador Valadares, não deixou por menos: “Falta organização, disciplina, alguém que coordene e mande o povo parar de falar….”.

Amanhã, começa tudo novamente às 7:30. E, sendo o ultimo dia, todo mundo vai preparado para brigar pelas reivindicações da sua comunidade. É esperar para ver!

Thursday, October 15, 2009

Relatos do Rio: 14 de outubro

Quarta-feira, 14 de outubro. 8 da manhã. O sol chegou para ficar. Felizmente. Rejane, de New Jersey, e Thaiz Bell, de São Francisco, ligam cedo: vamos caminhar no calcadão? Combinamos nos encontrar no café-da-manhã. Mas entre uma xícara e outra de bom café brasileiro, fico fascinada com as histórias das representantes de Atlanta e Alabama. Impossível resistir. A caminhada fica reduzida a míseros 30 minutos. Despreparada, arranjo uma caneta emprestada e escrevo no quardanapo.
“Tennessee é onde temos menos gente”, diz Isabel Scarinci, referindo-se à jurisdição do consulado de Atlanta. Ela é psicóloga em Birmingham, saiu do Paraná há 21 anos, e ajuda os brasileiros através de uma rede de profissionais, mas muitos dos serviços, inclusive um progama de radio, são em espanhol. “Nós não temos a história de Boston”, justifica. Rosana Lima, de Atlanta, e Isabel divergem sobre os número de brasileiros na região de Atlanta. Uma diz 15 mil, a outra 30 mil. Rosana conta os brasileiros pelo número de antena da Globo instalada:
- “Há dois anos, tínhamos 22 mil antenas”, atesta.
-Isso não vale para contagem, rebate Isabel. Em Birmingham ninguém tem a Globo.
Em Atlanta tem pelo menos 30 mil brasileiros e o consulado fala em 50 mil, Rosana e Marcidy Barros, também de Atlanta, dão com os ombros em desalento: tem muita gente indo embora e agora no final do ano vai ser pior ainda.
Qual os dois maiores problemas dos brasileiros na area de vocês?, pergunto.
- Falta de documentação, carteira de motorista, e a saúde, não existe atendimento de saúde, as três concordam.
Tem diferença de Boston? Verdade que na área de saúde, nós de Massachusetts até não podemos reclamar, mas quantos serviços e programas já perdemos?

10:10 da manhã estou de volta do calçadão, desta vez devidamente munida de máquina fotográfica e folhas soltas doadas pelos garçons do bar, para a reunião da mídia. Vinte pessoas em torno de quatro mesas, todas querendo falar ao mesmo tempo, mas todas defendendo a mesma reivindicação. Fortalecer a ABII – Associação Brasileira de Imprensa Internacional.
Após mais de uma hora de heated debates, consenso geral: vamos redigir a “Carta do Rio de Janeiro”, exigindo - é isso mesmo, exigindo - , que o governo brasileiro reconheça a importância da mídia brasileira imigrante e a necessidade de tê-la na agenda oficial.
“Nós somos muito importantes para o nosso país” (para sermos ignorados pelo governo), frisa João de Mattos, dono do The Brasilians. “Nossa responsabilidade é muito grande. Hoje existem 108 publicações brasileiras nos Estados Unidos, isto é mais do que toda a mídia brasileira imigrante no resto do mundo. Nós temos um poder inquestionável. Os brasileiros quando querem se informar, não entram nos sites do governo brasileiro, não. Eles lêem os jornais e revistas brasileiros”.
Todo mundo balança a cabeça em concordância. Alí tem representantes de várias publicações, algumas, as mais antigas - como Edirson Paiva, do The Brazilian Times -, Roberto Lima, do Brazilian Voice, Carlos Borges do Press Award e eu de A Notícia. Sentado em um canto da mesa, calado, só observando, está Claudio Schuh, gaúcho, 34 anos vivendo no Paraguai. Há dois anos, ele produz e apresenta um programa de radio em Narangito, ouvido em um diámetro de 100 quilômetros.
- Como é o seu programa, seu Claudio?
Ele seca o suor que teima em descer pelo rosto rechonchudo antes de responder em portunhol (o que instantaneamente me dá saudades do meu pai que morou tantos anos na fronteira): “Nossas comunidades são separadas, isoladas, vivem com medo, oprimidas pelo governo, nós
informamos os direitos deles”.
Que coisa maravilhosa! Lá no interiorzão do Paraguai tem um brasileiro que todos os dias fala no radio para empoderar seus compatriotas.
Deixo a reunião com o peito estufado de orgulho de ser brasileira. Só tenho uma hora para escrever. A tarde promete mais debates acirrados e muito aprendizado. Minha preocupação maior agora é papel. Preciso de um calamaço para eu anotar tudo que vejo e ouço.

Relatos do Rio: 13 de outubro

São 7 e meia da noite do dia 13 de outubro, terça-feira. Janelões de vidro mostram o marzão de Copacabana, um convite ao dolce far niente. Mas dentro do restaurante do Othon Palace, o clima é de debate. O vozerio torna difícil o diálogo, Silair da Silva, da Florida, se levanta e pede silêncio. Na confusão, alguém cancelou as salas que estavam reservadas para uma reunião da delegação dos Estados Unidos e outra do Itamaraty. O jeito é fazer alí mesmo, com cheiro de peixe e quindão no ar, regados com o excitamento de quem veio de longe para falar da sua comunidade.
Oficialmente, a II Conferência Brasileiros no Mundo, começa às 8 horas da manhã do dia 15, paralelamente, porém, a história é outra. Fora a reunião do bloco dos Estados Unidos na noite do dia 13, na quarta, dia 14, pela manhã tem outras duas: , a mídia imigrante se reúne na sala do café-do-manhã e o pessoal da rede européia na sala Portal". Às 13:45 horas, avisa o Itamaraty, todo mundo no saguão do hotel para pegar o ônibus que vai nos levar para uma reunião preliminar. Quem veio pensando em tirar férias, vai ficar por fora.

Diferenças?
“Nós temos uma realidade muito diferente. Vivemos isolados uns dos outros e da comunidade”, conta Grassy Fabricio, que há 29 anos mora em Assunção, no Paraguai. Ela está espantada e overwhelmed com tudo que vê e ouve. É sua estréia na Conferência. “Os brasileiros que moram na franja – a linha fronteiriça entre os dois países – não se integram, não falam o espanhol nem o guarani, sao vistos pelos campesinos como invasores de terra”.
“Falta a questão de gênero”, reclama Leila Daianis, representante da Libellula, da Itália. Desde o ano passado ela tenta levantar a falta de espaço para a colocação de assuntos relacionados à realidade dos transgêneros. Na Itália, diz Leila, é grande o problema da violência doméstica praticada por homens italianos casados com brasileiras.
Será que as nossas diferenças são mesmo tão grandes?, matuto. Violência doméstica? Acabamos de presenciar um caso brutal, perpetrado por brasileiro, mas os casos de maridos americanos agressores não são poucos. E brasileiros isolados porque não falam a língua e não se integram com a sociedade local também é lugar comum em Boston. No fundo, no fundo, penso, apesar de morarmos em regiões do mundo completamente diferentes, vivemos a mesma experiência: somos imigrantes brasileiros tentando nos firmarmos em terra estrangeira.
Aproveito uma chance e levanto a mão. Reintero o que tenho defendido há algum tempo: a necessidade dos brasileiros nos Estados Unidos formarem uma rede de forma que possam se comunicar continuamente. Várias redes já foram formadas em alguns estados, Massachusetts é um exemplo, mas, defendo, temos de ter uma congregando todos os brasileiros dos Estados Unidos.
Afinal, após uma hora e meia de discussão, decide-se que o bloco dos Estados Unidos vai lutar pelos pontos básicos defendidos por Alvaro Lima durante a tele conferência do dia 3 último: institucionalização da conferência, institucionalização do conselho dos 12, a ser eleito pelo voto direto de todos os brasileiros imigrantes.

GMB no Exterior - BWG Abroad

O Grupo Mulher Brasileira está orgulhoso de ser um dos representantes oficiais da comunidade brasileira de Massachusetts na II Conferência dos Brasileiros no Mundo, que começa nesta quinta-feira, 15 de outubro, no histórico Palácio do Itamaraty, no Rio de Janeiro, sede da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016. Nossa diretora-executiva, Heloisa Maria Galvão, Alvaro Lima, Diretor de Pesquisa da Prefeitura de Boston, Edirson Paiva, editor do Brazilian Times, e mais um grupo grande de Massachusetts estão no Rio participando dos debates e defendendo pontos importantes para nossa comunidade. Acompanhe o relato pessoal e completo de Heloisa sobre tudo que acontece na Conferência. Você também pode, e deve, participar aqui no nosso blog especial, fazendo um comentário.



The Brazilian Women’s Group is proud to be one of the official representatives of the Brazilian community in Massachusetts at the II Conference Brazilians in the World, that starts this Thursday, October 15, in historic Itamaraty Palace, in Rio de Janeiro, the city host of the 2014 World Cup and the 2016 Olympics Games. BWG Executive-Director, Heloisa Maria Galvão, Alvaro Lima, Director of Research for Boston City Hall, Edirson Paiva, Brazilian Times Editor, along with others from Massachusetts are in Rio, participating of the debates and defending important issues for our community. Follow Heloisa’s personal and complete narrative about all that is happening at the Conference. You can, and should, participate, placing a comment here in our special blog. [In Portuguese. A summary in English will be placed here later].

Wednesday, October 14, 2009

II Conferência - II Conference

A II Conferência Brasileiros no Mundo acontece no histórico Palácio do Itamaraty, no Rio de Janeiro, de 14 a 16 de outubro de 2009. Mais de 100 brasileiras(os) que vivem nos cinco condinentes do mundo vão sentar com o governo brasileiro para discutir como melhorar a comunicação entre as comunidades no exterior e as autoridades, como dar às(aos) brasileiras(os) emigrantes os mesmos direitos que seus compatriotas têm no Brasil e como o governo brasileiro pode representar e defender melhor suas(seus) cidadãs(ãos) fora do país. Massachusetts está representada pelo Diretor de Pesquisa da Prefeitura Boston Alvaro Lima, pelo Editor do Brazilian Times Edirson Paiva, e pela Diretora-Executiva do Grupo Mulher Brasileira Heloisa Maria Galvão. Para um programa atualizado da conferência, comentários e as últimas notícias, fique sintonizado no nosso website e blog.



The II Conference on Brazilians Abroad is taking place in historical Itamaraty Palace in Rio de Janeiro, October 14-16, 2009. Over 100 Brazilians who live in the world’s five continents will sit down with the Brazilian government to discuss how to improve communications between the communities abroad and the authorities, how to equally provide Brazilians emigrants with the same rights their compatriots have at home and how the Brazilian government can better represent and defend its citizens living abroad. Massachusetts is represented by Boston City Hall Director of Research Alvaro Lima, Brazilian Times Editor Edirson Paiva, and the Brazilian Women’s Group Executive-Director Heloisa Maria Galvão. For an updated agenda, comments and last minute news stay tuned to our website and blog.

Sunday, August 16, 2009

II Conferência das Comunidades Brasileiras no Exterior

Reunião entre a Subsecretaria-Geral das
Comunidades Brasileiras no Exterior (SGEB)
do Ministério das Relações Exteriores (MRE)
e o Conselho Provisório de Representantes das Comunidades Brasileiras no Exterior (CPR)

Palácio Itamaraty, Rio de Janeiro
30 e 31 de julho de 2009

ATA

Realizou-se em 30 e 31 de julho de 2009, no Palácio Itamaraty do Rio de Janeiro, reunião entre a Subsecretaria-Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior (SGEB) e o ConselhoProvisóriode Representantes das Comunidades Brasileiras no Exterior (CPR), com vistas à definição de aspectos organizacionais da II Conferência “Brasileiros no Mundo”, a ser realizada em outubro do corrente ano, conforme mandato definido durante a I Conferência, ocorrida em julho de 2008. A reunião foi presidida pelo Subsecretário-Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior, Embaixador Oto Agripino Maia, com a colaboração do Presidente da Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG), Embaixador Jeronimo Moscardo. Compareceram ao encontro 10 dos 12 membros do Conselho, conforme lista de participantes em anexo. A presente Ata, não obstante, foi aprovada pela unanimidade dos conselheiros provisórios.

Após comentários introdutórios de boas-vindas dos representantes do MRE, procedeu-se à discussão dos 5 temas da agenda relacionados abaixo, cujos resultados estão relatados a seguir.

1) Forma de atualização da Ata Consolidada;
2) Seleção dos temas da II Conferência “Brasileiros no Mundo”;
3) Formato da Conferência e forma de intervenção dos participantes;
4) Critérios para a escolha e participação dos representantes a serem convidados oficialmente, com despesas pagas pela FUNAG;
5) Recomendações a serem apresentadas ao plenário da II Conferência sobre o sistema de eleição do “Conselho de Representantes” permanente.

Clique aqui para continuar lendo a ATA.

Mais informação: http://www.brasileirosnomundo.mre.gov.br/pt-br/Conferencia.xml